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Vídeo dá dicas a calçadistas sobre mercado russo

5

set 2017

Vídeo dá dicas a calçadistas sobre mercado russo

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e o escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) na Rússia realizaram um estudo do mercado russo.
O objetivo do material, produzido em vídeo e que faz parte do escopo do Brazilian Footwear – programa mantido em parceria pelas duas entidades -, é orientar os fabricantes nacionais sobre as peculiaridades de um dos mais importantes mercados do mundo, que somente em 2016 movimentou mais de US$ 10 bilhões.
No vídeo são detalhados dados sobre o mercado russo e constatado, por meio de entrevistas com representantes do varejo local, que os calçadistas brasileiros ainda engatinham na adaptação dos produtos de acordo com o gosto e necessidades do consumidor daquele país.
“É um grande mercado consumidor e que deve crescer de forma constante nos próximos cinco anos, tendo uma dependência cada vez maior por calçados importados – hoje 75% dos calçados consumidos na Rússia são de fora do país”, explica a coordenadora de Promoção Comercial da Abicalçados, Letícia Sperb Masselli.
Segundo ela, existe um interesse muito grande pelos calçados brasileiros, mas o Brasil é percebido apenas como fornecedor de calçados de verão. “O verão russo tem duração curta, de dois meses. O restante do ano é inverno, mais ou menos rigoroso, condição climática que exige diferenciais como impermeabilização, isolamento térmico e solado antiderrapante para uso no gelo e na neve”, aponta.
Letícia comenta que ainda são poucas as empresas brasileiras que adaptam seus produtos para mercados com a característica climática da Rússia. “No vídeo, o fabricante nacional interessado naquele mercado recebe dicas preciosas para a confecção de um produto que resista a temperaturas entre 20 e 25 graus celsius negativos”, conta.
A coordenadora alerta que o mercado russo exige um investimento de longo prazo, um desafio, mas envolve muitas oportunidades. “O varejista local reconhece o produto brasileiro, em termos de qualidade, mas ainda se ressente de uma flexibilidade maior do fabricante nacional para adaptação de materiais”.
Para assistir ao vídeo, visite o link: https://youtu.be/PM0tl9howbs.

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