A era do consumo fast fashion parece estar chegando ao fim, enquanto há um movimento crescente em busca do slow, que chega por meio do compartilhamento de acervos. A partir de planos mensais, “bibliotecas” de roupas e acessórios se propõem a oferecer aos clientes peças que, depois de um tempo de uso, são devolvidas. A tendência já é popular nos Estados Unidos e em alguns países da Europa e chega agora no Brasil.
Algumas bibliotecas de moda no Brasil já iniciaram no mercado e estão fazendo sucesso como um guarda-roupa compartilhado. A Bilmo, por exemplo, recém-aberta na Vila Madalena, chega com a proposta de ser uma “Netflix” da moda. A empreendedora Mariane Salerno, garimpou peças no estoque de grandes marcas e com amigas estilistas.
Já a Blubbles Lab funciona de forma parecida: no acervo são encontradas peças de estilistas renomados que, no mercado tradicional, são vendidas a preços muito elevados, e até mesmo itens de coleções limitadas. A Blubbles Lab trabalha com planos mensais que vão de R$ 50,00 a R$ 150,00, em que a cliente pode retirar até seis peças por visita. O local também conta com uma lavanderia onde clientes do acervo podem lavar as roupas antes de devolver.
A Dress & Go é uma plataforma online de aluguel de vestidos de festas de grandes marcas e hoje, depois de quase quatro anos de funcionamento, atende clientes no Brasil inteiro. A Lena The Fashion Library é principal referência para quem empreende no mercado de moda compartilhada. Ela oferece coleções com perfil vintage, peças de novos designers e marcas que incentivam o consumo consciente.