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nov 2018Varejo tem expectativa positiva para a Black Friday
A Black Friday surgiu nos Estados Unidos na década de 1990, como uma grande ação de varejo para limpar os estoques e se preparar para as vendas de Natal. No Brasil, a prática chegou em 2010 e rapidamente se consolidou como uma das principais datas para o comércio, especialmente nos canais digitais.
Para este ano, a expectativa do varejo é positiva. Diferentes entidades apontam crescimento no volume de compras e no valor do tíquete médio em relação a 2017.
Pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo) mostra que as vendas para a Black Friday podem crescer durante o mês de novembro e nos dias próximos à data.
Para 44% das CDLs (Câmaras de Dirigentes Lojistas) entrevistadas, o crescimento das vendas pode ser de 5%; em contrapartida 38% acreditam em até 3% de aumento em comparação ao ano passado.
De acordo com a pesquisa, o comércio eletrônico ainda é o mais beneficiado com a Black Friday, visto que a facilidade da tecnologia ajuda na hora da compra. Além disso, as grandes redes também possuem maior capital e poder de negociação para promover descontos.
Do mesmo modo, para o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, as vendas do varejo físico paulistano devem crescer até 3% na Black Friday neste ano, frente ao mesmo período de 2017.
“A antecipação de compras que seriam feitas para o Natal pode acontecer principalmente quando são itens de maior valor, como eletroeletrônicos”. O dirigente alerta que é imprescindível que as lojas façam ofertas atraentes e adotem boas estratégias de marketing.
Em Belo Horizonte, a expectativa de cerca de metade dos empresários é de que as ações proporcionem um acréscimo nas vendas em torno dos 25% em relação ao volume rotineiro, segundo levantamento da Fecomércio MG. Aproximadamente 35% já se planejaram para a Black Friday, sendo que 47,7% oferecerão descontos acima de 50%. Já 13,6% reduzirão preços entre 45% e 50%.
Conforme o levantamento, 60% dos clientes querem aproveitar os descontos para garantir os presentes das festas de final de ano. Os artigos mais procurados são os eletrônicos (34,8%); eletrodomésticos (24,6%) e roupas, calçados e acessórios (21,7%).