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Varejo dos Estados Unidos mostra como se adaptar aos novos tempos

27

set 2018

Varejo dos Estados Unidos mostra como se adaptar aos novos tempos

Alguns varejistas do mercado norte-americano registram o maior crescimento de suas vendas dos últimos anos e podem servir de exemplo para o Brasil, que aos poucos vem retomando sua atividade econômica.

Um faturamento mais forte começa com uma economia em expansão e um consumidor otimista. O boom também reflete uma ampla reorganização do setor, que movimenta US$ 3,5 trilhões nos Estados Unidos. As lojas que passaram a adotar as facilidades oferecidas pelo comércio eletrônico são as que mais crescem.

“Os varejistas reconhecem que a Amazon mudou para sempre o comportamento do consumidor”, afirma Barbara Khan, professora de Marketing da Wharton School de Filadélfia. “O cliente não quer ter trabalho para fazer compras”.

Muitas lojas se deram bem ao adotar um sistema semelhante ao “drive-thru” das redes de fast food. Os clientes da Target, por exemplo, podem encomendar um produto pelo celular, parar no estacionamento e esperar que pela entrega. A Nordstrom permite que os consumidores, em algumas lojas, devolvam seus itens deixando-os em uma caixa.

Nos casos citados, as vendas cresceram acima do esperado no último trimestre. Longe de diminuírem os gastos com lojas físicas, muitos varejistas decidiram expandir ou investir na reforma de suas lojas. A Tiffany & Company de Nova York, por exemplo, ampliará o seu espaço. A Target planeja abrir cerca de 30 pontos de venda, com estrutura menor e mais aconchegante.

Quase uma unanimidade, o omnichannel está nos planos da maioria das grandes redes A ideia é ampliar a facilidade para que os clientes possam encomendar online e buscar pessoalmente, ou comprar no site e receber em casa no mesmo dia.

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