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Varejo digital deve se preparar para a Black Friday

8

out 2018

Varejo digital deve se preparar para a Black Friday

Dados recém-divulgados da Ebit|Nielsen mostram que o comércio eletrônico deve faturar R$ 2,43 bilhões durante a Black Friday em 2018, alta de 15% na comparação com o ano passado. O número de pedidos pode registrar uma expansão de 6,4%, indo de 3,76 milhões para 4 milhões. Já o tíquete médio deve ser de R$ 607,5, valor 8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Para atender a essa demanda de pedidos previstos para a data, o planejamento dos varejistas virtuais começa, geralmente, no primeiro semestre e deve contemplar aspectos como boas negociações com fornecedores e fabricantes, reforço na infraestrutura, operações, atendimento, logísticas e prevenção de fraude.

“Planejar e prevenir é fundamental para evitar perdas financeiras. Atualmente, no mercado, há soluções oferecidas por empresas especializadas, além dos sistemas de detecção de fraudes existentes nas plataformas de e-commerce”, ressalta o presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP e diretor de relações institucionais da Ebit|Nielsen, Pedro Guasti.

Outro ponto fundamental para um período de vendas sem ocorrência de problemas é reforçar a capacidade de tráfego do site para evitar travamento ou lentidão na navegação, o que pode influenciar no fechamento de uma compra ou na capacidade de processamento financeiro das transações.

Cuidados com o estoque também são fundamentais, mesmo para o e-commerce que costuma operar sem ele, como é o caso dos marketplaces, que vendem produtos de terceiros. “Em qualquer modelo de negócios, é sempre muito importante prometer ao consumidor e cumprir. Se for o caso de venda previamente estocada, é fundamental ter o site alinhado com o estoque dos produtos existentes para venda, pois, caso contrário, o consumidor ficará frustrado e a reputação da loja poderá ser comprometida”, reforça Guasti.

 

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