Em um mercado com imensa oferta de produtos e variedade de fabricantes, como é o papeleiro, o desafio é aliar preço à qualidade, elementos que se deve levar em conta na hora de selecionar o mix perfeito para a sua loja.

Em artigo no portal da Revista da Papelaria, o coordenador de Trade Marketing Matheus Leonel dá dicas sobre a seleção de cadernos para o volta às aulas 2019.

Mix: São vários os fatores que influenciam a hora de escolher o mix. Por conta do giro, o preço é um fator que pesa muito, mas isoladamente não é decisivo, a não ser em produtos commodities.

Quando se trata de licenças, personagens ou tendências, é preciso avaliar o impacto e a visibilidade do personagem para o período. Algumas licenças que tiveram bom desempenho em uma ocasião podem não ter o mesmo destaque em outro momento, por falta de um filme, desenho ou publicidade que sustente a marca.

Estar atento aos lançamentos do cinema, TV e plataformas de conteúdo é importante na hora de decidir em quê e quanto investir. Apostar na diversidade de marcas, temas e personagens é fundamental, pois, assim, aumenta o leque de opções e oportunidades para os clientes

Variedade: Uma vez que temos que oferecer opções para clientes que estão em diversas regiões, com realidades diferentes, a busca por otimizar o mix é minuciosa. Precisamos ter um portfólio amplo, com opções para todas as idades, gêneros, faixas de renda, finalidade, mas, ao mesmo tempo, enxuto e assertivo.

Por conta disso, é preciso bastante critério nas compras e novos cadastros, analisar a curva de giro dos produtos já cadastrados e levar em consideração o interesse do público-alvo na hora de avaliar novos cadastros.

Giro: No caso de commodities, o que pesa na escolha é o preço. Nos cadernos licenciados e de valor agregado, o cliente procura saber o que está na mídia e, consequentemente, esse item trará mais giro. Assim, o empresário de papelaria não deve descartar a questão do preço na hora de comprar os produtos licenciados.

Exposição: Para o papeleiro, a melhor estratégia é a exposição e variedade. Sem expor, o produto não vende. Sem variedade, o giro enfraquece. Um consumidor que entra na loja querendo um caderno muitas vezes não sabe qual modelo quer.

Na hora de expor, é recomendado agrupar os produtos por público-alvo, pensando em facilitar a pesquisa do consumidor pelo caderno de sua preferência. A exposição deve ser pensada horizontal e verticalmente, mesmo em espaços pequenos.

Verticalmente: por idade – por exemplo, os cadernos juvenis nas prateleiras mais altas e os infantis nas prateleiras mais baixas, na altura dos olhos das crianças. Horizontalmente: por preço maior para menor. Assim, os preços ficam escalonados e o consumidor não sente muito a diferença no valor.