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O movimento das gigantes da alimentação em direção ao mercado vegano

22

jul 2019

O movimento das gigantes da alimentação em direção ao mercado vegano

A Fazenda Futuro é a primeira foodtech 100% brasileira dedicada à produção de carne à base de plantas, sem nada de origem animal, mas com sabor e textura da carne bovina.

A ideia de comida sustentável tem se solidificado e virado um negócio promissor, atraindo, inclusive, os grandes players do varejo, como Carrefour e Pão de Açúcar, as duas maiores redes de varejo alimentar que atuam no Brasil.

O GPA, grupo dono das redes de supermercado Extra e Pão de Açúcar, está vendendo o Futuro Burger, produzido pela startup brasileira, desde maio deste ano. Para aprofundar sua atuação no segmento de opções veganas, o GPA fechou parceria com a Fazenda Futuro e com a ONG The Good Food Institute.

Além do GPA (com as bandeiras Pão de Açúcar e Extra) e Sam’s Club e os varejistas regionais Hirota, Muffato, La Fruteria, St Marche e Zaffari (SP e RS) já contam com a novidade em suas gôndolas. Para o Brasil como um todo, a startup aposta na parceria que fechou há poucos dias com a rede francesa Carrefour.

No serviço de food, o hambúrguer já está disponível nos restaurantes T.T. Burger, do chef Thomas Troisgros, Lanchonete da Cidade, Balada Mix, B de Burger, Delírio Tropical, Red Burger, The Black Beef, no HUKE, entre outros. A startup também anunciou parceria com a rede Spoleto, que deve passar a receber a opção em breve.

O empresário Marcelo Ceratti fez uma mudança brusca nos seus negócios, ainda que dentro do segmento de alimentação. Ele vendeu a Ceratti, famosa pelas suas mortadelas, para a americana Homel.

Com uma parte pequena desse dinheiro, investiu em uma startup voltada para atender o público vegano. A Beleaf, que já vende diretamente ao consumidor final pela internet, promete ter, no futuro, 50% das suas vendas ao varejo. A empresa está para lançar seus pães veganos na rede de mercados do Pão de Açúcar.

O ex-dono da Ceratti gastou apenas R$ 1 milhão nessa nova ideia, uma quantia ínfima comparado ao que recebeu com a venda da empresa fundada pela família. A Ceratti foi vendida à Homel por R$ 360 milhões, segundo informações do Valor Econômico. A Beleaf contou também com investimento de um fundo de capital, o Rise Ventures. A startup captou R$ 2,5 milhões e está avaliada em R$ 8 milhões.

 

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