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dez 2018Natal promete impulsionar indústria do brinquedo
Há menos de um mês para o Natal, é imprescindível que o varejista, que habitualmente recebe mais de mil lançamentos nessa época do ano, saiba a situação e as expectativas de consumo e faturamento para o setor. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), com o Natal, a indústria deverá crescer em torno de 8%.
Em relação a todo movimento, os últimos três meses deste ano prometem um acréscimo de 6% ante o mesmo período do ano passado, quando o faturamento total da indústria foi de R$ 6.391.900,00 (R$ 3.771.200,00 de produção nacional), sendo que 64% desse montante foram arrecadados de agosto a dezembro. Ao que tudo indica, neste ano esse mesmo período será responsável por 70% da produção de brinquedos no país.
De acordo com a Abrinq, o Natal e o Dia das Crianças dominam o maior volume de negócios do setor, visto que as encomendas não param e mostram o avanço da indústria. A entidade afirma que os preços dos brinquedos estão estagnados e mais de 60% das ofertas estão na faixa de R$ 50,00. A torcida é pelo aumento do consumo per capita.
Em relação à quantidade de fábricas no Brasil, o setor ganhou um aumento na sua lista, passando de 380, em 2016, para 406, em 2017, ao passo que o número de vagas próprias ou terceirizadas subiu de 32.681 para 33.791. Entre os brinquedos mais vendidos no ano passado, os principais foram bonecas e bonecos, com 18,9%, seguidos pelos veículos (carrinhos, motos, pistas), com 15,5%. Os esportivos (patins, triciclos, bicicletas) ganharam a terceira posição, com 13,5%, e os jogos e as linhas de reprodução do mundo real (jogos de panelas, kits mecânicos, por exemplo) ficaram empatados, com 9,1% cada.
Este ano, de acordo com pesquisa feita pelo Google, a preferência das crianças é, por ordem de classificação, nas bonecas e bonecos, blocos de montar, personagens de programas infantis (desenhos e séries), armas de lançar dardos, animais de pelúcias acompanhados de seus ovos e dinossauros.