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Empresária cultiva horta no telhado de empresas

24

fev 2019

Empresária cultiva horta no telhado de empresas

Foi conhecendo a seca do sertão nordestino que Edileusa Andrade despertou para um negócio social na capital paulista, onde hoje funciona a Plant Fazendas Urbanas, startup que cultiva hortas no topo de escritórios e mantém um centro de compostagem de material orgânico. Além de proporcionar às empresas uma forma de contribuir para melhorar ecossistema, o projeto ajuda a levar alimentação saudável a bairros carentes. Esta é uma ação contra a mudança global do clima e se enquadra no 13 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), de quem o Sebrae é parceiro no fomento aos negócios de impacto social e ambiental.

Geógrafa, a empresária deixou o emprego de gerente para se dedicar unicamente à Plant, fundada por ela em 2016. Antes disso, esteve no Nordeste, onde atuava na formação comunitária no interior da Bahia e Piauí, em plena região de seca. Do sertão nordestino ela trouxe a ideia para São Paulo, onde a proposta seria reproduzir hortas nos telhados de grandes empresas, que teriam reduzidos seus custos de manutenção e até abatimento no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Todo o trabalho é feito com a ajuda dos sócios Jean Roversi e Jeison Cechell.

Em 2017, o projeto foi avaliado e selecionado pelo “The Big Hackathon”, competição do Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento (PNUD), por atender ao ODS de número 13. No mesmo ano, a Plant, que tinha ainda o nome de Vianatus, recebeu dois prêmios, sendo o 1º como Negócio de Impacto Social promovido pelo Sebrae e PNUD e o 2º de Negócio de Impacto Ambiental, concedido pelo Sebrae.

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