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Em quatro meses, vendas no varejo paulista crescem 2,7%

26

jul 2017

Em quatro meses, vendas no varejo paulista crescem 2,7%

Em abril, o faturamento real do comércio varejista no Estado de São Paulo registrou alta de 3,2%, na comparação com o mesmo mês de 2016, alcançando R$ 48 bilhões, em torno de R$ 1,49 bilhão acima do valor apurado em abril do ano passado.
No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, as vendas cresceram 2,7%, o que representa R$ 5,1 bilhões a mais de receitas. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 1,6%.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz/SP).
No mês, o varejo registrou alta nas vendas em 14 das 16 regiões analisadas pela Federação. As regiões de ABCD (6,4%), Araraquara (6,4%) e Sorocaba (5,8%) registraram os melhores desempenhos do Estado.
Das nove atividades pesquisadas, cinco mostraram aumento em seu faturamento real em abril: supermercados (10,1%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (10,0%); eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (6%); lojas de móveis e decoração (4,3%); e farmácias e perfumarias (2,6%). Juntos, esses segmentos contribuíram com 4,9 pontos porcentuais para o resultado geral.
Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, é importante salientar que os dados relativos a abril foram obtidos antes do recente acirramento da crise política, ou seja, em ambiente econômico de maior tranquilidade. Eles revelam a continuidade da trajetória de recuperação do movimento varejista, ainda que de forma moderada, que se refletiu no índice acumulado nos primeiros quatro meses deste ano, de 2,7%, a quinta alta consecutiva nessa comparação.
Da mesma forma como o observado em março, os números de abril apresentam a generalização dos resultados positivos, em termos regionais (14 entre as 16 regiões analisadas apresentando aumento). Isso sinaliza, segundo a Federação, uma relativa solidez na tendência de melhoria dos níveis de consumo, que é bastante positivo e alentador.
Analisando as situações econômica e política ocorridas em abril, estavam presentes todas as circunstâncias mais propícias para o varejo responder positivamente ao cenário, como quedas dos juros e da inflação, melhoria na renda agrícola e das exportações e resultados mais alentadores no âmbito da geração de emprego, ao lado da injeção dos recursos de FGTS.

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