Ano começando e muitos pais já se preocupam com a matrícula dos filhos e, mais ainda, com a compra do material escolar para a nova etapa letiva.

Uma dica para não se complicar, ainda mais porque essa despesa chega junto com uma série de outras, como pagamento do IPVA etc., é programar-se com antecedência, de modo que o investimento no material escolar possa ser diluído no orçamento.

Outra dica é o reaproveitamento de itens usados nos anos anteriores pelo próprio aluno ou por colegas que já passaram pela série a ser cursada. Também é possível juntar-se a outros pais para comprar em volumes maiores. Isso pode aumentar as chances de negociar preços com as livrarias e papelarias.

Dependendo do número de pais envolvidos, dá para economizar até 30% do valor. Mas mesmo comprando em atacado, é importante buscar os materiais em áreas de grande concorrência e que tenham uma maior diversidade de oferta dos mesmos produtos.

Em 2016, o Conselho Estadual de Defesa do Consumidor (CEDC) publicou uma deliberação com diretrizes para a adoção de material escolar pelos estabelecimentos de ensino da rede privada. A deliberação proíbe que conste da lista itens de expediente de escritório específico da atividade administrativa escolar ou de uso genérico. As escolas também não podem exigir que os materiais escolares sejam comprados no próprio estabelecimento, o que é considerado prática abusiva.