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Dedo e chupeta: será que eles fazem tão mal assim para o bebê?

23

fev 2018

Dedo e chupeta: será que eles fazem tão mal assim para o bebê?

Acalma, ajuda o sono a chegar, engana a fome temporariamente – quem recusaria tamanha ajuda quando se trata de um bebê pequeno, que demanda tantos cuidados? Pois estas são algumas das funções mais comuns da chupeta e do dedo. São raros os nenéns que não se aventuram a chupar um dos dois (às vezes, inclusive, os dois alternadamente) no começo da vida, afinal, eles são o que os especialistas chamam de “válvula de escape”.
Isso porque a sucção é um reflexo adotado pelas crianças em momentos de nervoso e ansiedade. Ao chupar o dedo ou uma chupeta, elas se acalmam, e, justamente por isso, conforme o tempo passa e o hábito se instala, fica cada vez mais difícil eliminá-lo da rotina dos pequenos.
Se usados com moderação e até os três anos de idade, de acordo com ortodontistas, a chance de haver maiores prejuízos à fala ou à dentição do bebê são pequenas. No entanto, quando as coisas saem de controle e se estendem até a criança ficar mais velha, podem surgir problemas em relação à respiração, deglutição, mastigação e arcada dentária.
É comum que os pais se perguntem se há algum vilão “menos pior” que o outro, o dedo ou a chupeta. A resposta é que, infelizmente, ambos podem ser prejudiciais. A grande diferença é que a chupeta pode ser afastada, o que faz com que ela seja mais fácil de ser retirada, enquanto o dedo, por estar sempre acessível, acaba se tornando um vício um pouco mais complicado de largar.

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