O otimismo do consumidor somado ao verão mais quente das últimas décadas, no qual as famílias aproveitaram para esticar um pouco mais as férias, ajudaram a formar a combinação favorável a um aumento entre 10% a 12% nas vendas de material escolar.

A previsão é do Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Escritório e Papelaria de São Paulo (Simpa-SP), e vale para o período de volta às aulas. “Apesar de em 2017 o setor ter crescido cerca de 3% e se mantido estável em 2018, agora os clientes não estão mais tão preocupados com o preço do lápis ou do caderno, e sim em encontrar tudo o que eles precisam”, diz Antônio Martins Nogueira, presidente do Simpa-SP.

Gerente de negócios da Escolar Office Brasil, feira que funciona como termômetro de vendas de material escolar para o ano seguinte, Valeska Oliveira também se releva otimista.

“A economia está desafiadora, mas o mercado está mais confiante, e isso começará a se refletir agora na volta às aulas”, acredita. Em 2018, as Rodadas de Negócios da Escolar Office Brasil movimentaram R$ 628 mil em negócios imediatos, e prospectaram R$ 3,5 milhões até agosto de 2019.

Para a gerente, os meios digitais também se mantêm firmes como tendência para o setor, tanto como canal de venda como meio de divulgação e comunicação com o cliente. “Não é um movimento de substituição de lojas físicas, mas uma outra oportunidade de negócio”, afirma.