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nov 2019Consumidores pretendem gastar mais no Natal deste ano
De acordo com pesquisa realizada pela CNDL e pelo SPC Brasil, 77% dos consumidores devem presentear a si ou alguém no Natal deste ano, o que significa que aproximadamente 119,8 milhões de brasileiros devem ir às compras este ano.
Foram ouvidos 686 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 600 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal.
Considerando somente a aquisição de presentes natalinos, a injeção de verba na economia deverá ser na ordem R$ 60 bilhões no comércio e no setor de serviços, movimento próximo ao de datas como Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Dia das Crianças deste ano.
Em média, os consumidores devem adquirir quatro presentes. Já o tíquete médio será de R$ 124,99, que sobe para R$ 143,26 entre os consumidores das classes A e B e cai para R$ 119,11, entre os de mais baixa renda. 37% dos consumidores acreditam que vão gastar mais no Natal deste ano, na comparação com 2018, pelo fato de terem economizado ao longo do ano e, agora, se sentirem com mais liberdade para gastar (29%).
Já 27% mencionam o aumento dos preços, que acaba pressionando os gastos para cima, e 26% que desejam comprar presentes melhores. Os que vão diminuir os gastos na comparação com o Natal passado somam 22% dos entrevistados, motivados pela necessidade de economizar (38%), por estarem com o orçamento apertado (31%) ou por terem outras prioridades de compra (15%).
As roupas permanecem na primeira posição do ranking (58%) de produtos mais procurados para presentear no Natal. Em segundo lugar, vêm os brinquedos (40%). Também são destacados perfumes e cosméticos (34%), calçados (32%) e acessórios (25%). Livros (17%) e smartphones (14%) completam o ranking. Na hora de receber os presentes, os mais lembrados serão as mães (48%), cônjuges (46%), filhos (40%) e sobrinhos (24%).
72% vão pagar à vista
Neste ano, o pagamento à vista será o meio mais utilizado pela maioria dos entrevistados (72%), seja em dinheiro (56%) ou no cartão de débito (34%). Os que vão se utilizar de alguma modalidade de crédito somam 56% dos compradores, sendo que o cartão de crédito parcelado lidera, com 36% de menções, seguido do cartão de crédito em parcela única (20%) e do cartão de loja (8%).