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Como o varejo pode vender mais no volta às aulas

25

jan 2017

Como o varejo pode vender mais no volta às aulas

Organizar o estoque, oferecer produtos inovadores, cumprir prazos, divulgar a marca, oferecer atendimento diferenciado, além de aceitar várias opções de pagamento são algumas dicas e sugestões da especialista e fundadora do Facíleme, Cynthia Akao, para alavancar e ter sucesso nos negócios.
Segundo ela, caso o estabelecimento e não se insira nas categorias papelaria, livraria e uniformes, por exemplo, é conveniente buscar oportunidade para vender produtos relevantes aos estudantes, como vestuário e camisetas brancas, e produtos eletrônicos como pendrives e tablets.
Para tanto, vale pesquisar na internet e grupos nas redes sociais, nas listas escolares e afins para entender o que as pessoas procuram. É importante ficar atento e cuidar para que os fornecedores não deixem passar a data de entrega, pois não tem nada mais desconfortável do que deixar o “time” passar.
É válido buscar esquemas que o fornecedor seja capaz de cumprir e certificar se os lançamentos chegam na data combinada para não deixar o cliente esperando. Outro ponto que pode ser igualmente negativo é não ter lançamentos ou produtos para entregar.
Caso a loja trabalhe com estoque, é importante sempre cuidar para ele fique organizado. Deve-se procurar entender o que ainda tem estocado para saber o que precisa comprar, além de organizar também lançamentos e reposições.
Com o estoque organizado e controlado por meio de entradas e saídas (compras x vendas), o controle fica mais fácil, tanto para o lado financeiro quanto para o espaço na loja. No caso de trabalhar com a entrega direta do fornecedor, é preciso cuidar para que este disponha dos produtos. Se for o caso, aumentar o prazo de entrega do produto para o consumidor final.
Investir no atendimento é sucesso garantido, reforça a especialista. Ainda mais com as recomendações via redes sociais, o que sempre é muito positivo. É fundamental priorizar este quesito. Deixar os canais sempre abertos, fazer ofertas via WhatsApp, e-mail marketing, Messenger e outros.
Ações como o Inbound Marketing e estratégias de funil de vendas estão em alta. O lojista deve construir identidade virtual sempre direcionada para estas ações e .no esquecer do e-mail marketing e redes sociais. Ele deve divulgar também em grupos do Facebook e no Instagram, com fotos bonitas (cobrar isso do fabricante) e fazer publicações interessantes.
Para quem tem uma verba a mais, o Adwords continua sendo um bom investimento. Não se pode esquecer de dar enfoque nos anúncios gratuitos e, se tiver parceiros virtuais, apostar neles. A criatividade e inovação também têm chamado muito a atenção dos consumidores, como apostar em mochilas, por exemplo, feitas de materiais reciclados, artesanais ou com formatos diferentes.
Mochilas e lancheiras, aliás, são as queridinhas da criançada. Vale a pena apostar em personagens de desenhos animados da moda, com rodinhas, em conjunto com lancheiras, entre outros. Fazer combos promocionais com outros produtos que saem menos, e cupons desconto para a próxima compra são outras dicas valiosas.
Em tempo de crise vale a pena rever conceitos, e a forma de pagamento não é uma exceção. O lojista precisa entender o funcionamento dos mediadores, cartões de crédito, gateways e maquininhas para não ficar de fora de toda e qualquer oportunidade.
Mesmo que o negócio virtual, vitrine é sempre vitrine e o que expor nela poderá ser fator decisivo nas vendas. No caso do e-commerce, a sugestão é fazer revisão de tudo o que está oferecendo, desde os lançamentos até produtos que não saem mais e que ganham lugar de destaque com grandes promoções.
Não esquecer de equilibrar o layout entre o novo e o barato. Nem todos os consumidores têm o mesmo poder aquisitivo e paciência para ficar pesquisando no site, por isso facilitar é a melhor solução. Bom, bonito e barato também é lei para uma vitrine. Diversificar é a palavra-chave.

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