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Big Data: ferramenta dia a dia vem se popularizando

28

mar 2019

Big Data: ferramenta dia a dia vem se popularizando

A cada minuto, 100 milhões de e-mails são enviados, o YouTube faz o upload de 72 horas de vídeos, o Google processa dois milhões de buscas e o Facebook faz atualização de status de 695 mil perfis. Tudo isso somado resulta em mais de 1,82 terabytes de dados gerados. Estes são só alguns exemplos de dados que a internet produz a todo instante. Mas que computador tem capacidade para armazenar esse volume de informações?

É por esse motivo que houve a necessidade da criação da nuvem, onde esses dados são armazenados em algum servidor. “A ideia do Big Data é que, hoje em dia, você tem esse enorme volume de dados, esses ‘silos’ de Big Data, que não são só de um negócio, de um serviço, ou de uma empresa, mas são a união de muitos deles”, exemplifica Frank Karlitschek, Fundador e CEO da empresa Nextcloud.

A possibilidade de traçar perfis de consumo, hábitos de vida e tendências comportamentais com precisão, abre diversas oportunidades para os negócios. “Com o Big Data é possível traçar estratégias, de forma analítica, onde existe uma base de dados que dá respaldo para que o planejamento seja feito com mais precisão e não na intuição, como costumava acontecer antes dessa tecnologia, agora com os dados é possível antever situações e tendências para que o comércio e a publicidade estejam sempre preparados, afirma Guto Ferreira, Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

O Big Data, apesar de parecer se tratar de quantidade, pelo volume de dados, está diretamente ligado a qualidade. A importância da sua análise ajuda a reduzir custos, economizar tempo, desenvolver novos produtos, otimizar ofertas e, consequentemente, tomar decisões mais inteligentes.

A análise qualificada dos dados oferecidos pelo Big Data auxilia para que as decisões sejam mais assertivas, assim trazendo mais resultados efetivos, podendo planejar o futuro com mais certeza das mudanças, que a sociedade está passando.

Já é possível ver que as máquinas terão mais autonomia e até poderão trabalhar quase que sozinhas, mas para isso é preciso de dados, e esses dados são gerados pelas pessoas e seus comportamentos, para que as máquinas sejam programas seguindo certos padrões de comportamento, onde as necessidades da sociedade sejam atendidas.

Mesmo com todo esse volume de dados que é possível com a ferramenta, somente 23% das empresas utilizam estratégia de Big Data e Inteligência Artificial, e apenas 0,5% de todos os dados disponíveis online foram utilizados, com isso ainda existe muito espaço para ser explorado.

“O Big Data é considerado o novo petróleo, devido à sua importância como insumo. É uma tecnologia transversal que tem impactado setores como manufatura, saúde, agricultura e logística”, avalia Guto Ferreira. Por esse motivo, a ABDI vem acompanhando o desenvolvimento da tecnologia e, principalmente, sua aplicação.

 

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