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Big Data é a nova queridinha do varejo para atrair clientes

13

ago 2019

Big Data é a nova queridinha do varejo para atrair clientes

Seja no atendimento físico ou virtual, as marcas têm buscado ferramentas para tornar a experiência de compra do consumidor cada vez mais agradável. O uso de big data, por exemplo, está em alta no Brasil.

De acordo com dados da consultoria Frost & Sullivan, dos Estados Unidos, o País é líder na América Latina no uso de big data, com 46,8% do mercado e uma receita de US$ 1,16 bilhão, com forte atuação no varejo.

Para Patrícia Cotti, diretora executiva do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), a coleta de análise de dados por meio de inteligência artificial pode aprimorar o atendimento e permitir que o colaborador entenda melhor o que o consumidor procura.

“A tecnologia facilita a comunicação, disponibiliza informações em tempo real e torna o gerenciamento de tarefas mais eficiente. A base pode disponibilizar diversos dados, desde preferências do cliente que já comprou anteriormente naquela loja, até a consulta do estoque para verificar determinado produto”, comenta a executiva.

Nos Estados Unidos, por exemplo, uma loja da Ford utiliza o recurso Mobile Pay, com pagamento via reconhecimento facial, o que facilita a compra ou aluguel de um carro. Já a loja de vestuário 365 trabalha com a tecnologia de totem que analisa o biótipo do cliente e armazena as informações para futuras compras.

O programa de fidelidade também utiliza algoritmos da big data para interpretar o comportamento de consumo de cada consumidor. A ferramenta é bem conhecida e já inserida no dia a dia de muitos consumidores.

No Brasil, o Grupo Pão de Açúcar, detentora das marcas Pão de Açúcar e Extra, é um grande usuário de big data. A rede soma mais de 14 milhões de pessoas em seus programas de fidelidade, utilizando os dados coletados para personalizar ofertas com base no perfil de compra de cada consumidor.

 

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