Entre as mudanças de hábito comuns atualmente está a substituição dos desodorantes industrializados por produtos naturais e orgânicos. Os motivos são os mais variados, desde a oposição à prática de testes em animais, passando pelos poluentes resultantes da produção e do consumo dos cosméticos convencionais.
Com quase 90% da população adepta ao uso, o Brasil está no topo da lista de países que mais consomem desodorante. Deste modo, aliando-se a demanda à transformação das rotinas de homens e mulheres, há, aqui, um nicho promissor às marcas que investem em itens naturais em seu portfólio.
Na edição de 2018 da BioBrazil Fair e da Naturaltech, diversos expositores apresentarão desodorantes que utilizam, por exemplo, óleo de coco em sua composição, já que o produto é famoso por sua ação antibacteriana. A sálvia, também, por suas características calmantes da pele, é outra grande aposta dos produtores naturais.
Outra escolha comum entre aqueles que deixam de comprar os cosméticos convencionais é trocá-los por pedra ume – um mineral natural composto de alúmen de potássio, e que pode ser aplicado diretamente nas axilas umedecidas -, ou por uma mistura de bicarbonato de sódio e amido de milho, que, juntos, combatem o odor e a transpiração excessiva.