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Aliar mundo digital e moda é tendência

16

fev 2017

Aliar mundo digital e moda é tendência

Este ano, novos canais de vendas, uso de tecnologia e agilidade nas trocas de coleções devem atrair o consumidor. Serão também oportunidades para os empreendedores que querem entrar no setor ou revitalizar um negócio que já existe. Confira as cinco das principais tendências para o mercado de moda neste ano, segundo especialistas do setor.
E-commerce: O comércio eletrônico está ganhando força no mercado de vestuário e acessórios. Segundo Edilma Ferreira, docente dos cursos da área de Moda do Senac Penha, em São Paulo, os brasileiros perderam o receio de comprar pela internet, o que deu impulso ao segmento. Lançar-se nesse formato de negócio significa ter custos mais baixos, já que os sites não precisam ter um espaço físico para receber o cliente. Para ela, o desafio é sempre estar em dia com as tendências de moda e saber o que o consumidor deseja. É preciso também ter uma boa logística de entrega.
Marketing digital: Investir em marketing digital é um dos fatores essenciais para fazer a marca crescer em 2017. É nas redes sociais que os clientes acompanham o que acontece no mundo da moda. Por isso, as blogueiras, youtubers e celebridades podem ser aliadas na divulgação dos produtos. De acordo com Andréia Miron, professora do curso de Moda da Faculdade Santa Marcelina (FASM), os consumidores vestem aquilo que as blogueiras indicam e que as celebridades usam.
Fast-fashion: Os consumidores passaram a procurar peças mais baratas para compor o guarda-roupa. As lojas que apostam em itens de valor mais baixo, mas com forte aderência à moda e atualização constante, atraem os clientes com menor poder aquisitivo. Para Andréia, o efeito da roupa é mais valorizado do que a qualidade do tecido.
Peças menos sazonais: No Brasil, as estações estão menos definidas. Faz calor no inverno e frio no verão. Por isso, apostar em peças meia estação e ter um estoque bem administrado é importante. Se sobraram peças mais adequadas para o frio, elas podem ficar guardadas para os “invernicos” no meio do verão. Na opinião de Andréia é ruim ter itens parados em estoque. Sem essa sazonalidade, o produto pode voltar à prateleira e chamar a atenção do consumidor. Além disso, essas peças que retornam à loja trazem a sensação de novidade ao cliente.
Sustentabilidade na produção: A estética vem dando espaço à funcionalidade e à sustentabilidade. Ter produção que preserve os recursos naturais e refletir esse posicionamento em campanhas de marketing é uma boa dica para conquistar clientes.
Há também grande preocupação com a cadeia produtiva e as condições de manufatura das peças. Os clientes exigem que a empresa não use mão de obra escrava ou peles de animais. Nesse ponto, a reciclagem de produtos também está em alta. Para Edilma, a customização e até mesmo o uso de plataformas estão com tudo. Não pela questão econômica, mas sim pelo social.

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