Encerrada ontem, 11 de março, a ABRIN 2020 – Feira Internacional de Brinquedos foi a “maior, melhor e mais bonita” edição até agora, na avaliação de Synésio Costa, presidente da ABRINQ – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos.

Para o dirigente, a indústria nacional de brinquedos está no meio de uma “tempestade perfeita”, pois do meio deste período de incerteza, provocado pelo lamentável episódio do Coronavírus, surgirão as oportunidades. O Brasil não vai sofrer com o desabastecimento de brinquedos porque nossas fábricas estão preparadas para atender a demanda que será transferida da China”, explica.

Com este movimento, Costa acredita que a participação da indústria nacional no mercado pode passar dos atuais 52% para 65%, com potencial para gerar em torno de 10.000 postos de trabalho no setor.

Novidade desta edição, a abertura inédita num domingo (dia 8) para estimular ainda mais os negócios com o varejo favoreceu a visita de pequenos lojistas que não podem parar seu comércio nos dias úteis. Na comparação com o primeiro dia do ano passado, a ABRIN 2020 recebeu 1.000 empresas visitantes a mais no domingo. Ao longo dos quatro dias o evento recebeu quase 15 mil profissionais do setor.

Entre experiências e conteúdo para ajudar o varejo a modernizar suas lojas, melhorar o atendimento aos clientes e aumentar as vendas, foram mais de 100 horas de atrações, como as palestras do ABRIN TALKS, a loja-modelo Arruma Loja, o espaço para o crescente mercado de jogos de tabuleiros, Game Show, e o desfile de personagens e marcas nas sessões da Hora do Show.

ABRIN 2020

Promovida pela ABRINQ e Francal Feiras, a ABRIN é a terceira maior feira do setor no mundo e a maior na América Latina. Participaram desta edição 140 fabricantes nacionais de brinquedos, distribuídos em 30 mil m² (área 22% maior que a edição do ano passado).

A ABRIN 2020 abasteceu o varejo de brinquedos com novidades para todo o ano e movimentou os negócios de um setor que mantém crescimento constante há mais de uma década. Em 2019, o aumento no faturamento foi de pouco mais de 6% sobre o ano anterior – que por sua vez já havia crescido 8% sobre 2017.