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Capim vira matéria-prima para fabricação de canudos biodegradáveis

8

maio 2019

Capim vira matéria-prima para fabricação de canudos biodegradáveis

Conforme há uma maior conscientização a respeito dos efeitos danosos do plástico sobre o meio ambiente, legislações mais rigorosas e duras vêm sendo sancionadas nas grandes cidades, no mesmo passo em que novas ideias vêm surgindo para tentar conter esses danos.

Um bom exemplo disso é a empresa vietnamita Ống Hút Cỏ, que tem prosperado com a produção de canudinhos compostáveis, feitos a partir de um tipo de grama selvagem local, similar ao junco, que naturalmente vem no formato de tubo.

Os canudos de capim são comestíveis, compostáveis, livres de produtos químicos e conservantes, e naturalmente biodegradáveis.

Quem lidera este empreendimento é o jovem empresário Tran Minh Tien, que busca aproveitar um material abundante na região, o capim, que cresce naturalmente ao longo do Delta do Rio Mecom. De quebra, o produto ainda gera renda para milhares de mulheres artesãs que residem na província de Long An.

O primeiro passo da produção do canudinho ecológico se dá com a colheita às margens do rio. Depois disso, eles são lavados e cortados em tubos do tamanho de um canudo convencional. E o próximo passo é a utilização de uma barra de ferro para limpar a parte interna dos canudinhos e finalmente lavá-los uma última vez.

O produto final é comercializado em restaurantes e lanchonetes, em duas opções: seco ou verde. Na versão verde, ou ‘fresca’, o lote é vendido em pacotes com 100 canudos – todos eles colhidos e embrulhados em folhas de bananeira. Este tipo de canudo dura até duas semanas na geladeira, mas pode ter sua vida útil estendida se fervido em casa com um pouco de sal.

Já os canudinhos secos são deixados ao Sol para secar por 2 ou 3 dias no pós-lavagem. Depois disso, eles são assados no forno. Com isso, sua vida útil pode chegar a até seis meses, quando deixado em temperatura ambiente.

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