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Lojas virtuais são ferramenta poderosa para encurtar o caminho até o cliente

21

dez 2018

Lojas virtuais são ferramenta poderosa para encurtar o caminho até o cliente

As lojas virtuais invadiram o mercado de papelaria como uma nova maneira de aproximar as indústrias do ramo dos consumidores finais. Grandes marcas seguiram a tendência e investiram na venda on-line nos últimos anos.

O comportamento, porém, não é apenas das marcas papeleiras, mas também representa um movimento comum no setor de vendas. De acordo com dados divulgados pelo projeto E-Commerce Brasil, o comércio eletrônico cresceu 12,5% entre maio de 2017 e maio de 2018 no País, segundo pesquisa da BigData Corp.

O objetivo principal dos fabricantes de materiais escolares e escritório é satisfazer os pedidos dos clientes que não encontram os produtos desejados no varejo.

Segundo o diretor comercial da Tilibra, Antônio Jorge, o desenvolvimento do e-commerce surgiu em 2016, justamente após o apelo popular por uma alternativa de compra. “Muitos consumidores, até o surgimento do e-commerce, nos relatavam, por cartas, e-mails ou até por telefone, a dificuldade de encontrar alguns de nossos produtos em suas cidades. A partir desse diagnóstico, surgiu o Tilibra Express”, destaca Jorge.

A possibilidade de compra na internet favorece, principalmente, os consumidores de cidades pequenas. É o caso da estudante e digital influencer Layza Spagnol, que mora em São Mateus, no Espírito Santo.

“Moro em uma cidade pequena, que não há muita variedade de papelaria e, consequentemente, de produtos. Isso faz com que eu compre o necessário aqui e invista mais em produtos diversificados na internet”, ressalta a instagrammer à frente do perfil @focopormed, dedicado a dicas de estudo e materiais escolares para vestibulandos.

As fabricantes reforçam que a intenção não é competir com as lojas físicas, mas oferecer alternativa. “Se o varejista pesquisa nossa plataforma e verifica o preço comercializado, pode constatar que nossa intenção não é a de competir e, sim, de possibilitar que o consumidor tenha a condição de comprar um produto que ele não esteja comercializando ou que não tenha em seu estoque”, enfatiza o diretor comercial da Tilibra, Antônio Jorge.

De acordo com os números divulgados pela E-Commerce Brasil, os sites que se adaptaram à visualização em qualquer tipo de dispositivo e tela cresceram de 2017 para 2018, de 24% para 76% hoje. Segundo o estudo publicado no site do projeto, a explicação desse aumento é um reflexo da preferência de usuários por pesquisas de preço e compras por meio de seus smartphones.

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