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Vendas no e-commerce crescem 5,2% no primeiro semestre

6

set 2016

Vendas no e-commerce crescem 5,2% no primeiro semestre

A Ebit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico, apresentou no dia 1º de setembro o 34º WebShoppers, principal relatório sobre o setor no Brasil. Nesta edição, o estudo informa que, no primeiro semestre de 2016, as vendas pela Internet alcançaram um faturamento de R$ 19,6 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 5,2% na comparação com o mesmo período no ano passado.
Diversos são os fatores que influenciaram este crescimento do volume financeiro movimentado pelos sites de comércio eletrônico. Entre eles estão aumento de 7% no valor do tíquete médio, de R$ 403,46, crescimento puxado pela alta de preços registrada pelo Índice FIPE/Buscapé; maior participação das classes AB; manutenção das vendas de categorias de produtos de maior valor, como “Eletrodomésticos” e “Telefonia/Celulares”.
Ainda pode-se acrescentar a esse resultado outros motivos que colaboraram. O aumento de 31% em consumidores virtuais ativos, que realizaram pelo menos uma compra no período, chegando a 23,1 milhões. E o forte crescimento das vendas via dispositivos móveis, que tiveram 18,8% em participação média no semestre e, em junho, representaram 23%.
“Todos esses fatores somados tiveram influência para que o faturamento registrasse um índice positivo, mesmo com um cenário de retração do varejo como um todo. Mas as vantagens que a compra online oferece também são motivos de atração aos consumidores que desejam fazer uma compra mais qualificada pagando menos”, avalia o CEO da Ebit, Pedro Guasti.
No entanto, com o aumento do desemprego e enfraquecimento das compras feitas pela classe C, houve queda de 2% no volume de pedidos na comparação com o ano anterior. No total, foram contabilizados 48,5 milhões de encomendas virtuais. Por outro lado, a renda média familiar dos consumidores online aumentou em 11%, alcançando R$ 5.174.
Neste semestre verificou-se uma mudança no comportamento dos consumidores em relação à preferência dos produtos adquiridos. A categoria “Livros, Assinaturas e Apostilas” (14%) assumiu a liderança em volume de pedidos, seguida por “Eletrodomésticos” (13%), “Moda e Acessórios” (12%, que estava à frente desde a primeira metade de 2013), “Cosméticos e Perfumaria / Cuidados Pessoais/Saúde” (12%) e “Telefonia/Celulares” (9%), nesta ordem.
A estimativa de vendas até o final do ano se mantém de acordo com o previsto pela Ebit no começo de 2016. O faturamento deverá totalizar R$ 44,6 bilhões, um crescimento nominal de 8% ante 2015. O número de pedidos poderá chegar a 106,5 milhões, próximo ao apresentado no ano passado.
Para ter acesso ao relatório completo, basta acessar o site da Ebit e fazer o download gratuito, a partir do dia 2 de setembro aqui.

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