A Semana de Arte Moderna que aconteceu em São Paulo em 1922 representou uma grande renovação e introduziu novos conceitos à Arte brasileira. Com base neste contexto, a marca de biojoias Ateliê Especiarias usou drusas brutas de pedras brasileiras para criar peças com formas que lembram obras cubistas, características deste período.

As biojoias misturam fibras de carnaúbas, capins dourados, folhas de louro eternizadas em ouro com metais, retalhos de pedrarias, drusas de cristal, pirita (pedra dourada que se apresenta em um conjunto diversificado de formas), pedra ônix facetada, âmbar, quartzo branco e outras rochas nobres.  O propósito da marca com a coleção é criar peças diferentes, sofisticadas e cheias de brasilidade.

“Os colares são a linha-mestra da coleção. A partir deles é que desenvolvemos os brincos, pulseiras, anéis e demais adereços”, conta Rodrigo Bolton, criador da marca que transforma matérias-primas encontradas na natureza em preciosidades da joalheria.

Tarsila do Amaral foi uma das artistas que serviu de referência para a criação e para a escolha das cores das biojoias. Os prendedores das pedras nos colares, por exemplo, foram inspirados nos cactos e nas paisagens da caatinga que ela retratou em suas telas.

Para fotografar o catálogo da coleção, o próprio empresário Rodrigo Bolton pintou quadros inspirados em Tarsila e em artistas cubistas. As telas serviram de cenário para as fotos e daqui a alguns meses serão leiloadas. A renda arrecadada com o leilão será revertida para instituições de cuidados com os animais. “Temos uma preocupação muito grande com a sustentabilidade, com a flora e a fauna do Brasil. Em nossa linha de perfumes não testamos produtos em animais e não aceitamos fornecedores que fazem estes tipos de testes”, diz Bolton.

As biojoias cheias de traços do Modernismo chegarão às lojas a partir de meados de março por preços que variam de R$ 200 a R$ 350.

http://www.atelie-especiarias.com.br
SAC: (11) 2283-6559 / contato@atelie-especiarias.com.br

Sobre o Ateliê Especiarias
O método de mumificação utilizado pelos incas e outros povos da América do Sul serviu de inspiração para o Ateliê Especiarias transformar folhas da flora brasileira em semijoias.

Em outro processo sustentável e mantido a sete chaves, a marca disseca e banha a ouro folhas de jasmim, minurinha (típica do cerrado) e outras matérias-primas vegetais criando anéis, pulseiras, colares, brincos, tiaras e earcuffs diferentes, exclusivos e que estão fazendo o maior sucesso no Mercado (assim mesmo, com letra maiúscula). A empresa de Rodrigo Bolton começou em 2007 com um espaço em no Mercado Municipal de Tucuruvi, em São Paulo. Em 2011 abriu uma loja no Mercado Municipal Paulistano (o Mercadão) e sua expansão passou a ser vertiginosa.

Hoje a Ateliê Especiarias tem 12 lojas em oito cidades espalhadas por São Paulo, Bahia e Distrito Federal. Tendo a sustentabilidade como uma de suas prerrogativas, o Ateliê Especiarias trabalha com produção “Just in time”, descarte zero e só usa produtos que podem ser absorvidos pela natureza.