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5 dicas para proteger seu e-commerce de fraudes

15

jul 2020

5 dicas para proteger seu e-commerce de fraudes

Patrick Negri, cofundadora e CEO da iugu, plataforma online para automação financeira do Brasil, dá 5 dicas para proteger seu e-commerce de fraudes.

 1.Testadores de Cartão

Se perceber um comportamento estranho de pequenas compras em um curto espaço de tempo, sua loja pode estar sendo vítima dos chamados “testadores de cartão”.

Os cartões clonados ou obtidos dentro da ilegalidade precisam ser testados para saber se estão aptos às compras. Quando encontram uma loja virtual vulnerável, realizam diversas transações até conseguir alto volume de compras.

2.Fraude dos pagamentos online

A hora do checkout, quando acontece a efetivação do pagamento, é propícia para as tentativas de ações fraudulentas. Para finalizar a compra, o usuário precisa informar os dados pessoais e do cartão de crédito, além do código de verificação (CVV).

Se a plataforma não dispuser de um sistema antifraude com travas de segurança e rastreabilidade, certamente será difícil identificar atitudes suspeitas e tomar providências cabíveis.

3.Roubo de dados

O roubo dos dados do usuário permite que o cyber criminoso se passe por ele e efetue transações nos e-commerces, principalmente naqueles em que os dados estão salvos para compras futuras.

Informações pessoais como nomes, endereços, e-mail ou informações de cartão de crédito ou conta bancária são as mais visadas pelos fraudadores. De posse desses dados, eles assumem a conta do consumidor.

4.Auto-fraude

Essa fraude é um comportamento de má-fé do próprio usuário que realiza a compra, recebe o produto e contesta os valores cobrados e alega que não fez qualquer compra no e-commerce.

O consumidor tem até 180 dias para contestar os valores cobrados na fatura e é exatamente o que ele faz. Monitorar o usuário que tem o hábito frequente de questionar as compras pode ajudar a detectar se trata de um adepto à auto fraude.

5.Password cracking

O que não falta no mercado são hackers dedicados a descobrir as senhas dos usuários. Quando isso acontece, o invasor utiliza a senha para entrar no sistema e alterar os endereços de entregas dos produtos adquiridos. Essa prática gera transtorno para ambas as partes e demora a ser percebida.

O cliente insatisfeito com a demora da entrega, não percebe que pode ser vítima de uma fraude. O e-commerce, por sua vez, vai absorver o prejuízo e será obrigado a devolver o valor ou enviar um novo produto ao comprador.

 

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