Cada vez mais famílias têm frequentado parques temáticos e aquáticos no Brasil. Segundo o Ministério do Turismo, alguns representantes do setor chegaram a registrar crescimento de público de até 18% nos primeiros meses de 2016. Um dos motivos é o alto custo de uma viagem internacional. Com o dólar turismo a mais de R$ 3,30 nas casas de câmbio, uma ida à Disney, por exemplo, fica mais difícil.
Eleito neste ano como o melhor parque da América do Sul pelo site TripAdvisor, o Beto Carrero teve um aumento de 10% no público entre 2014 e 2015. O parque aposta que um crescimento acima da média da economia nacional se repita neste ano. Além disso, o local deve fazer investimentos de cerca de R$ 60 milhões em duas novas áreas temáticas.
Já o maior crescimento de público do País foi registrado no Rio Grande do Sul: o Alpen Park teve uma alta de 18% de janeiro a agosto de 2016 em comparação com o mesmo período do ano passado. Por causa da maior demanda, os administradores do parque já investiram R$ 300 mil na modernização das atrações só neste ano.
O Beach Park (foto), no Ceará, bateu seu recorde de público em um mês: 150 mil visitantes em julho. No ano passado, o maior parque aquático do país recebeu 974 mil pessoas e caminha para ultrapassar o 1 milhão no fim de 2016.
E não é só de turismo interno que vivem os parques brasileiros. Empresários do setor apontam que, após a realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o interesse dos estrangeiros pelas atrações oferecidas no País aumentou, principalmente dos países vizinhos.
Entre os parques aquáticos, o Beach Park, do Ceará, ficou entre os cinco melhores do mundo na lista do TripAdvisor. Já o Hot Park, que fica em Goiás, ocupou a décima colocação. Entre os 25 melhores parques temáticos e aquáticos da América do Sul, o Brasil tem 14 atrações na lista, mostrando que o País é considerado uma referência internacional no setor.