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Exportação de couro em 2016 cresce 4% em área

21

jan 2017

Exportação de couro em 2016 cresce 4% em área

O balanço das exportações brasileiras de couro em 2016 reflete aquela que foi a palavra-chave da indústria durante todo o ano: superação. Mesmo com reveses na economia nacional e no mercado externo, as vendas externas cresceram em área comercializada, totalizando 193,9 milhões de metros quadrados, o que significa 3,8% a mais do que em 2015.
Já em valores, o movimento foi outro: o montante exportado foi de US$ 2,033 bilhões, com queda de 10,3%. A análise é da Inteligência Comercial do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
“Foi um ano de muito trabalho, com extensa ação internacional para que pudéssemos chegar a estes números”, afirma Bello. Ele cita que houve atividades intensivas dos empresários em feiras, visitas a clientes e missões empresariais durante todo o ano para a abertura de novos mercados e captação de pedidos para a manutenção das plantas em bom fluxo de produção.
Sobre o ranking por tipo de couro exportado, há destaque expressivo para os couros semiacabados e acabados no resultado final de 2016: crescimento em área de 54,3% e 8,7%, respectivamente. Trata-se de um dado positivo em função dos objetivos de ascensão da participação dos couros de maior valor agregado do Brasil no mercado externo.
Por seu turno, a venda de couros no estágio wet blue, com menor valor agregado, caiu 1,7%. Outro dado interessante a destacar é a avaliação sobre as exportações desconsiderando o couro salgado e a raspa de wet blue (excedente a partir do couro): mostram que o país cresceu 8,4% em metragem, reduzindo sua queda em valores para 8,5%. Para 2017, a previsão das vendas de couros compreende um crescimento de 5% em área, de acordo com Bello.

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